O Homem e o Cavalo


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Escrito Por Oswald de Andrade

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INDICAÇÕES

Gênero (s): Comédia

Classificação Indicativa: -

SINOPSE

O Homem e o Cavalo é uma viagem panorâmica pela História da humanidade feita com humor, jocosidade e paródia. Oswald leva o leitor a visitar outros textos, outros contextos sociais, políticos, culturais, religiosos e artísticos, sempre de forma crítica, devoradora. É um teatro ágil, gestual, que exige uma intensa participação do "leitor" na montagem do seu vasto mosaico. As ações são apresentadas em blocos e o leitor é convidado a montá-los. A História vira um "samba de crioulo doido" na visão brasileira e antropofágica de Oswald.


O Rei da Vela


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Escrito Por Oswald de Andrade

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INDICAÇÕES

Gênero (s): Drama

Classificação Indicativa: -

SINOPSE

Dividida em três atos, a peça tem como protagonistas Abelardo I, Abelardo II e Heloísa. Dono de uma empresa de usura, Abelardo & Abelardo, Abelardo I é um empresário que enriqueceu às custas dos fazendeiros desesperados com a crise do café. Enquanto o mundo amarga as consequências do crack da Bolsa, o empresário tem a 'brilhante' solução de produzir e comercializar velas. Já Abelardo II mata seu homônimo para assumir os negócios, inclusive a noiva Heloísa.


A Morta


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Escrito Por Oswald de Andrade

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INDICAÇÕES

Gênero (s): Drama, Mistério

Classificação Indicativa: -

SINOPSE

A Morta é a última e a mais densamente poética das peças teatrais de Oswald de Andrade. Nela a ação dramática foi reduzida ao mínimo e se apresenta sobretudo através de vozes e devaneios de figuras fantasmagóricas de um mundo em ruínas. O teatro se presta ao escritor militante e comunista dos anos 30 para forjar uma imagem complexa da corrupção da vida e da agonia burguesa. Ao contrário de "O Rei da Vela", que revolucionou a história do teatro moderno no Brasil por ocasião da montagem do Teatro Oficina, A Morta continua à espera de uma imaginação cênica capaz de desvendar as sugestões do seu lirismo, conquistando sua beleza forte e hermética definitivamente para o palco.


Calabar: o Elogio da Traição


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Escrito Por Chico Buarque e Ruy Guerra

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INDICAÇÕES

Gênero (s): Drama, Musical

Classificação Indicativa: -

SINOPSE

A peça relativiza a posição de Domingos Fernandes Calabar no episódio histórico em que ele preferiu tomar partido ao lado dos holandeses contra a coroa portuguesa, a quando a Insurreição Pernambucana.

Vivia o Brasil sob o regime ditatorial militar de Portugal, fruto da Guerra da Restauração, e era comum o uso das metáforas nas produções artísticas a fim de, por um lado, burlar a censura rigorosa do sistema (sendo popular a figura de Armando Falcão, Ministro da Justiça, encarregado dessa tarefa canhestra) e, por outro, denunciar a situação contemporânea.

Chico Buarque foi um mestre no uso dessas figurações: e o episódio histórico do traidor Calabar, comum em todos os livros didáticos como um dos maiores exemplos de perfídia - serviu de mote para justamente questionar a chamada versão oficial.

Na peça, Domingos Calabar passa de comerciante que visava o lucro e que, por isto, traíra os portugueses e colonos brasileiros - para um quase herói, que tinha por objetivo não o ganho pessoal, mas o melhor para o povo brasileiro (na verdade um conceito ainda inexistente, no século XVII).

A intenção dos autores, porém, não era denunciar um erro histórico, nem tinha a pretensão de promover uma revisão: o alvo era, justamente, o próprio regime militar, sua censura, os veículos de comunicação que, engessados pelas versões dos fatos sempre acordes com o sistema, passavam ao povo imagens que precisavam ser questionadas em sua veracidade.


Agreste (Malva-Rosa)


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Escrito Por Newton Moreno

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INDICAÇÕES

Gênero (s): Drama, Romance

Classificação Indicativa: -

SINOPSE

Baseada em reportagem verídica, Agreste é um drama de amor e pobreza no interior nordestino, narrado por dois contadores de história. É um vigoroso manifesto poético, uma fábula que trata ao mesmo tempo sobre intolerância, preconceito e amor incondicional.“Desejar ser”, “ilusão”, “amar a gente” são alguns dos temas abordados na peça. Aborda também temas intensos que por séculos fazem parte do cotidiano como: amor incondicional, homoerotismo, preconceito social e ignorância. Podemos dizer que, sobretudo, o enredo da peça gira em torno da complexidade das relações humanas. O texto de Newton Moreno tem uma estrutura aberta, mais de provocação do que naturalista. O texto da peça tem três grandes blocos. O primeiro é o tempo mítico. “Ele andava muito para encontrá-la.” Tudo é indeterminado. No segundo bloco, “naquele dia, naquela manhã…”, é o tempo focado. O terceiro é a condição psicofísica dos personagens. “O sol”, “muito tempo caminhando”.


Gota D'Água


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Escrito Por Chico Buarque e Paulo Pontes

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INDICAÇÕES

Gênero (s): Drama

Classificação Indicativa: -

SINOPSE

Dividida em dois atos, A Gota d'Água espelha uma tragédia urbana, banal nos grandes centros, nas favelas do Rio de Janeiro, onde está ambientada; os sets retratam um botequim, local de encontro dos homens e, ao lado, o set das lavadeiras, onde as personagens femininas conversam. No set da oficina, está o velho Egeu, e onde passam alguns amigos.

Retrata as dificuldades vividas por moradores de um conjunto habitacional, a Vila do Meio-Dia, que na verdade são o pano-de-fundo para o drama vivido por Joana e Jasão que, tal como na peça original, larga a mulher para casar-se com Alma, filha do rico Creonte.

Sem suportar o abandono, e para vingar-se, Joana mata os dois filhos e suicida-se. Na cena final, os corpos são depositados aos pés de Jasão, durante a festa do seu casamento.

PERSONAGENS

JOANA
protagonista, amante de Jasão, com quem tem dois filhos;

JASÃO
malandro, compositor de sambas;

CREONTE
empresário / construtor

EGEU
velho, dono de oficina.

ALMA
filha de Creonte, casa-se com Jasão.

CORINA, ZAÍRA, ESTELA, MARIA, NENÊ
comadres lavadeiras.

CACETÃO

GALEGO
Gringo Proprietário do Boteco

XULÉ

BOCA PEQUENA
fofoqueiro, intrigante.

AMORIM

FILHOS (1 E 2)